Novos roteadores no padrão N duplicam velocidade e alcance, sem dobrar o preço

RIO - Que a moda do Wi-Fi já pegou aqui no Brasil e no mundo, disso ninguém duvida. Para muita gente já é coisa corriqueira, tanto em casa quanto no trabalho, e às vezes até nos momentos de lazer.

As conexões de rede sem fio que conhecemos como Wi-Fi têm um nome oficial mais pomposo e tecnicóide - IEEE 802.11 - que representa uma família de padrões da entidade americana Institute of Electrical and Electronics Engineers. Até poucos anos essa família contemplava três implementações comuns no mercado: A, B e G, que correspondem às normas 802.11a, 802.11b e 802.11g, respectivamente.

Veja a reportagem:
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2008/12/19/novos-roteadores-no-padrao-duplicam-velocidade-alcance-sem-dobrar-preco-587373190.asp

A vazão de 600 Mbps prometida pelo padrão 802.11 n é atraente mas por enquanto não tem muita utilidade para o usuário doméstico que tem uma pequena rede em sua casa ou escritório, dado que os atuais ISPs fornecem taxas de transmissão muito aquém dos 600 Mbps. Essa taxa é útil quando temos vários micros na rede interna pois além de haver uma banda de transmissão maior para cada um ( compartilhamento do canal de transmissão)também permite velocidades menores de transferência de arquivos muito grandes entre as máquinas internas à rede.
A taxa de 600 Mbps 'prometida " no padrão dependerá das condições ambientais da instalação. Quanto maior a frequência do sinal, menor seu comprimento de onda e maior a interferência que esse sofre do meio. Reflexão em obstáculos, causando difração e dispersão do sinal, absorção, no final das contas a vazão pode se tornar bem menor que o prometido.
Vale a pena esperar que se popularizem no Brasil os provedores Wi-fi os quais fornecerão ao usuário final altas taxas de transmissão de bits de forma a aproveitar na íntegra as funcionalidades do novo padrão 802.11n.